Sangue, suor e.. bom, não chegámos às lágrimas

Com excepção das bicicletas, mecânica não é a minha praia. Apesar de carinhosas alcunhas como "o jeitosinho" ou "handy man" (diz a tradição ancestral dos Coito que toda a gente tem que ter uma alcunha) nunca me safei com facilidade na mecânica automóvel. Nunca compreendi como é que os mecânicos, esses senhores por natureza de mãos sapudas, conseguem operar reparações nos muito confinados espaços dentro do automóvel.

Aquilo que parecia ser uma tarefa de simples execução home made como seja substiuir a correia do alternador, transformou-se em horas perdidas de paciência, suor e sangue. Deu direito a nódoas negras vistosas e escoriações múltiplas. Obrigado senhor Peugeot!

Depois de perceber que a origem do problema estava na avaria do tensor da correia e perceber como é que em inglês a dita peça se chama (problema recorrente cada vez que é necessário identificar algum componente técnico) foi necessário encontrar quem tivesse a peça disponível. Nova aventura. Após muita pesquisa e visitas a várias lojas lá apareceu uma que talvez tivesse em armazém uma que servisse. Fingers crossed e menos de 20 minutos depois lá apareceu o empregado da loja aqui à porta de casa, no seu Saab 93 descapotável(!), com a dita para ver se servia. Se não servisse, amigos como antes e "no charge" tinha dito o patrão. Verdadeiro serviço de luxo! Bom, a peça lá serviu e a coisa ficou por ali com o custo da entrega por conta da casa. Nada mau.

Seguiu-se a entrega da viatura ao mecânico para completar a obra. Sim, porque durante o tempo em que estive debaixo do motor, a seguinte imagem não me saía da cabeça.. juro que estive quase, quase, quase a imitar este senhor!!

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