Dá um mergulho no mar
Dá um mergulho sem olhar para trás
Dá um salto no ar
Só para veres do que és capaz

Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar

Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar

E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
E tu vais ver
E tu vais rir
Tu vais ganhar

Tens pouco tempo para ser só teu
Não esperes nem deixes passar
Essa vontade que quer
Dar um mergulho no mar

Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar

Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar

E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar

Hoje, levo esta no ouvido.. Até já..!!

Bom!
Não sei o que aconteceu mas vocês decidiram aparecer todos :p
E ainda bem!!

Houvesse mais espaço e mais outros 30 e tal para fazer ainda mais festa :)
Valeu.. o jantar, o café merdoso (só para ir habituando :p), as imperiais, as caipirinhas, o (pseudo) cupido, os alegres, os mais alegres e os muito alegres (cujo nome começa em F e acaba em E e que no meio tem "ilip" mas que não vamos dizer o nome :P)

Acima de tudo, OBRIGADO por quem fez questão de cá estar :D

O Argumento da Honra

É interessante verificar como as verdadeiras grandes figuras da história se destacam muito acima das suas orientações políticas. Para além dos seus valores, as suas acções reflectem determinação e exemplo.

Apesar de se situarem em pólos políticos perfeitamente opostos, até Baptista Bastos, esquerdista de referência, reconhece e releva aqui o carácer de Eanes. Carácter esse que já estava presente quando Soares em '84, de olho no lugar de Eanes, decidiu entalar o "amigo" com esta lei. Eanes até podia não ter promulgado uma lei que tinha apenas um rosto, o seu. Em todo o caso respeitou a deliberação - injusta face ao resto do país - da assembleia da república. Importa ainda lembrar que Soares foi presidente 2 anos mais tarde e que esta lei nunca o afectou. A sua única profissão foi a política e não existe outra reforma para acumular.

Para ler..

"A ética republicana iluminava as virtudes do carácter e a grandeza dos princípios. As revoluções, idealmente, não são, apenas, alterações económicas e substituições de regimes. Transportam a ideia feliz de modificar as mentalidades. Essa mistura de sonho e ingenuidade nunca se resolveu. A esperança no nascimento do "homem novo" não é exclusiva dos bolcheviques. O homem das revoluções jamais abandonou o ideal de alterar o curso da História e de modelar os seus semelhantes à imagem estremecida das suas aspirações.
É uma ambição desmedida? Melhor do que ninguém, respondeu Sebastião da Gama: "Pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos./Chegamos? Não chegamos?/Partimos. Vamos. Somos." A ética republicana combatia a sociedade do dinheiro, da superstição religiosa, da submissão, e pedia aos cidadãos que fossem instrumentos de liberdade. As "raízes vivas", de que falou Basílio Teles.
Fomos perdendo, sem sobressalto nem indignação, a matriz ética da República. De vez em quando, releio as páginas que narram os desassossegados dezasseis anos que durou o novo regime, obstinadamente defendido por muitos a quem se impunha a consciência do compromisso. Esses, entre o aplauso e o assobio, percorreram o caminho que vai do silêncio à perseguição, do exílio ao assassínio político. Morreram pobres. São os heróis de uma história que se dissipou, porque o fascismo impediu nos fosse contada, nas exactas dimensões das suas luzes e das suas sombras.
Relembrei estes episódios ao tomar conhecimento, pelo semanário Sol, de que Ramalho Eanes prescindira dos retroactivos a que tinha direito, relativos à reforma como general, nunca por ele recebidos. A importância ascende a um milhão e trezentos mil euros. É um assunto cujos contornos conformam uma pequena vindicta política. Em 1984, foi criada uma lei "impedindo que o vencimento de um presidente da República fosse acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado." O chefe do Governo era Soares; o chefe do Estado, Ramalho Eanes, que, naturalmente, promulgou a lei.
O absurdo era escandaloso. Qualquer outro funcionário poderia somar reformas. Menos Eanes. Catorze anos depois, a discrepância foi corrigida. Propuseram ao ex-presidente o recebimento dos retroactivos. Recusou. Eu não esperaria outra coisa deste homem, cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum. Ele reabilita a tradição de integridade de que, geralmente, a I República foi exemplo. Num país onde certas pensões de reforma são pornográficas, e os vencimentos de gestores" atingem o grau da afronta; onde súbitos enriquecimentos configuram uma afronta e a ganância criou o seu próprio vocabulário - a recusa de Eanes orgulha aqueles que ainda acreditam no argumento da honra."

Diário de Notícias 17 Setembro 2008
Baptista-Bastos
Escritor e jornalista - b.bastos@netcabo.pt

Regresso às aulas..


Depois das férias, segunda feira foi dia de regresso às aulas.

Sem caderno, sem apontamentos tirados.. mas a lição ficou muito bem aprendida. Acho que este semestre, com as novas técnicas pedagógicas e com tamanha aplicação, não há insucesso escolar que vingue!
Resta olhar para o horário e imaginar as cadeiras seguintes..

"Às vezes em sonho triste
Dentro de mim existe
Um país longínquo
Onde ser feliz consiste
em apenas ser feliz"

F. Pessoa

Discos pedidos

E pronto, a pedido de "várias famílias", depois do "Panda TAO TAO" e do "Dar'tacão", ficam "Os amigos do Gaspar"! ;)

Toda uma nova perspectiva se abre sobre a animação da nossa infância..



BTW - vejam lá quem é q trata da cenografia e bonecos!?

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